Encontro faz parte do Projeto Floresta+ Amazônia, realizado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)
Foto: Paulo Castro
Empreendedores e empreendedoras que atuam na Amazônia gerando impacto positivo se reúnem em Alter do Chão, no Pará, nos dias 26 a 28 de julho. O encontro faz parte do Programa de Aceleração do Projeto Floresta+ Amazônia, promovido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).
Ao todo, o Programa vem acelerando seis negócios: Amazônia Bee, Atlas Agroflorestal, Cacauaré, Deveras Amazônia, MOMA e Passyflora. Este momento faz parte do término da jornada de aceleração, iniciada em janeiro deste ano. Será o último encontro presencial no âmbito do projeto.
A programação do encontro em Alter do Chão inclui atividades práticas para avanço nos conteúdos oferecidos aos negócios por meio de webinares preparatórios, que abordaram os temas capacidade organizacional, operações, liderança e equipe.
Além disso, os empreendedores participarão de momentos de troca com outros negócios, exposição sobre tipos de captação de investimento e sociedade, além de fazerem uma análise do processo de aceleração, trabalhar em modelagem financeira e plano de ação.
No último dia, apresentarão seus pitches para uma banca composta por integrantes da AMAZ – uma das executoras do projeto, juntamente com Idesam e Sense-Lab -, PPBio (Programa Prioritário de Bioecomia) e Centro de Empreendedorismo da Amazônia. E receberão feedbacks sobre as apresentações.
Desde o início deste ano, o programa buscou fornecer ferramentas, conhecimentos e network para os empreendedores avançarem em seus modelos de negócio e impacto e se prepararem para captar investimentos.
Ao longo de seis meses, foram abordadas temáticas como modelo de negócio, análise de mercado, estratégia comercial e proposta de valor, precificação, relacionamento com cliente e modelo de sustentabilidade financeira; capacidade organizacional e operações, processos administrativos, processos produtivos, estrutura organizacional e governança; liderança e equipe, com conteúdos sobre competência do time empreendedor e desenvolvimento das lideranças.
O programa também promoveu conexões com outros negócios de impacto com atuação na Amazônia, parceiros e financiadores, o que trouxe momentos de muita troca e construção colaborativa.
Sobre o Programa de Aceleração – Faz parte da Modalidade Inovação do Projeto Floresta+ Amazônia, promovido pelo MMA e PNUD com apoio do Green Climate Fund (GCF). A iniciativa tem como parceiros executores o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), AMAZ aceleradora de impacto e Sense-Lab.
O Projeto busca recompensar quem protege e recupera a floresta e contribui para a redução de emissões de gases de efeito estufa. Até 2026, reconhecerá o trabalho de pequenos produtores rurais, apoiará projetos de povos indígenas e comunidades tradicionais, fortalecerá a estratégia nacional de REDD+ e apoiará empreendimentos de impacto que dialoguem com o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal.
É o primeiro projeto a receber recursos do GCF como recompensa pela redução das emissões de gases de efeito estufa e a executar o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) nessa escala. Uma resposta urgente e inovadora para manter a floresta em pé e combater a mudança global do clima.
Conheça os negócios acelerados
Todos os negócios acelerados pelo Programa Floresta+ Inovação Aceleração possuem atuação na Amazônia ou potencial de atuação nos próximos seis meses. Saiba mais sobre eles:
Amazônia Bee (Manaus – AM): Produz e comercializa alimentos, biocosméticos e fitoterápicos oriundos da Meliponicultura, e também presta serviços de consultoria e assessoria em cadeias produtivas da sociobiodiversidade.
ATLAS Florestal (São Paulo – SP): Empresa de restauração florestal produtiva. Planejam, modelam, implementam e monitoram florestas produtivas, com um conselho técnico multidisciplinar capaz de desenvolver ações regenerativas e personalizadas.
Cacauaré Cacau Nativo da Amazônia (Mocajuba – PA): Empresa de mulheres que maneja e extrai cacau nativo da Amazônia para beneficiamento em amêndoas para chocolate fino e outros subprodutos de cacau, como mel de cacau, geleias, capilés, doces, nibs e barras.
Deveras Amazônia (Santarém – PA): Trabalha com a comercialização de produtos alimentícios, como geleias e conservas, baseados em pesquisas científicas de espécies da região amazônica.
MOMA Natural (São Paulo – SP): Produz e vende cosméticos naturais artesanais, como shampoos, condicionadores, sabonetes faciais e corporais. São produtos de consumo consciente, de origem nacional e sustentável, com matéria-prima oriunda da sociobiodiversidade da Amazônia. Passyflora Projetos Agro Sustentáveis (Rio Branco – AC): Implementação de boas práticas nas atividades florestais e agropecuárias, alinhando produtividade e sustentabilidade. Atua na estruturação de cadeias produtivas da bioeconomia e na implementação de boas práticas para produção agropecuária.