Unindo a força da tradição dos saberes ribeirinhos com a inovação da produção de amêndoas de cacau voltada ao mercado de chocolates finos, o ritual inclui desde o manejo do fruto até o produto final: colheita, fermentação, secagem e armazenamento são processos realizados no local.
Proposta
A Cacauaré nasceu do desejo de desenvolver socioeconomicamente a região do Tauaré no município de Mocajuba/PA a partir da verticalização da Cadeia Produtiva do Cacau. A principal mão de obra atuante é de mulheres que trazem em seu DNA o conhecimento das técnicas de manufatura dos subprodutos do cacau.
Por ser Cacau Nativo de Várzea, está inserido em um ecossistema agroflorestal, tem-se conhecimento que existe pouco mais de 3% de áreas preservadas de cultivo de cacau no mundo com essas características.
Informações
Localização:
Pará
Fundação:
2021
Natureza do negócio:
MEI
Modelo:
B2B, B2C e C2C
Fundadores:
Naianny Guimarães Maia e Noanny Guimarães Maia
Tamanho da equipe:
4 pessoas
Patente:
Não
Fase do negócio:
MVP
Ano de entrada no programa:
2022
“A cadeia do cacau na região vai se estruturando por meio de um coletivo de produtores. Se eu não tenho um produto, mas outra pessoa tem, eu indico essa pessoa como fornecedora. Resolvemos trabalhar com comunidade, no formato coletivo, articulando uma rede. Porque assim a gente consegue ampliar o impacto.”
Noanny Maia
O que resolve?
Questões e problemáticas relacionadas à: Verticalização da cadeia produtiva do cacau; Aproveitamento de produtos derivados do cacau; Turismo de experiência na amazônia; Emprego e renda para comunidades ribeirinhas; Segurança econômica para mulheres.
Impacto
Com o manejo do cacau, há melhoria na área produtiva e emprego de agentes da comunidade local. Desenvolve socioeconomicamente a região do Tauaré em Mocajuba/PA, através do beneficiamento de amêndoas para chocolates finos, também resgatam a cultura cacaueira tradicional na forma de doces, geleias, xaropes confeccionados majoritariamente por mulheres, conhecimento empírico que lhes foi adquirido. Promove agricultura sustentável através do manejo e produção do cacau, reposicionando o cacau nativo de várzea no mercado de chocolates.
Produto/mercado
O movimento bean-to-bar surgiu em 1990 nos Estados Unidos com o objetivo de chocolates artesanais, feitos por profissionais que mantêm ligação estreita com as fazendas de cacau — daí o nome, “do grão à barra”. Hoje, este tipo de produção abocanha 5% do mercado mundial de chocolate e conquista cada vez mais adeptos que além do chocolate, buscam experiências e conexão com realidades diversas, veracidade na cadeia de suprimentos.